sexta-feira, 21 de maio de 2010

VERGONHA! veja o verdadeiro salário de professores em MG

O GOVERNO DE MINAS GERAIS DIZ QUE O PISO SALARIAL DOS PROFESSORES É DE R$ 935,00.




Estamos divulgamos acima um contracheque de professores.
O contracheque em tela é comum aos professores com as seguintes características:
a) a data do contracheque é de março de 2010, portanto, foi pago este mês de abril de 2010,
b) o símbolo PEB3B significa que se trata de um professor com licenciatura plena (curso superior), que cumpriu o estágio probatório e recebeu uma progressão na carreira, de A para B,
c) O piso básico deste professor, sobre o qual incidem as gratificações e mudanças na carreira, é de R$ 515,49.
Se fosse um professor PEB3A, o piso seria de
R$ 500,00.
Como o professor em questão recebeu uma progressão, teve um aumento de 3% sobre o piso de R$ 500,00. Logo, o piso pulou para
R$ 515,00.
Se este professor mudar de nível (promoção), passando para PEB4 - mudança que ocorre a cada cinco anos, desde que haja titularidade adequada (pós-graduação), ele receberá aumento de 22% sobre o piso. Ou seja, seu salário base seria de R$ 610,00,
d) Como o Sr. Governador criou um teto salarial de R$ 850,00 - que o governo "vende" para a opinião pública que se trata de um "piso remuneratório", a diferença entre os tais R$ 515,49 e o teto de R$ 850,00 é preenchida com penduricalhos e gratificações, como:
VTI (Vantagem Temporária Incorporada), PCRM (Parcela Complementar de Remuneração do Magistério), além da gratificação de incentivo à docência (mais conhecido como pó-de-giz) que é um percentual de 20% sobre o piso real de R$ 515,49,
e) Toda a movimentação ocorrida na carreira (progressões, promoções, quinquenios, etc) é deduzida dos penduricalhos (VTI e PCRM, sem alterar o teto salarial de R$ 850,00. Assim, se o professor mudar de PEB3 para PEB4 após cinco anos de trabalho e tendo feito especialização ou mestrado ele continuará recebendo os mesmos R$ 850,00 de salário bruto,
f) Sobre este volumoso salário de R$ 850,00 há o desconto da previdência de 11%, mais o desconto do Ipsemg - que até ontem era compulsório -, mais as contribuições sindicais. O que restou como salário líquido, que é aquele valor que o trabalhador bota a mão no dia do pagamento, é a expressiva quantia de R$ 720,55,
g) Ou seja, não dá nem pra pagar um almoço de deputado, que, de acordo com as notas fiscais das verbas indenizatórias que eles recebem para custear aluguel, comida, casa, transporte, etc, além dos poupudos salários, chega a custar
R$ 9 mil reais numa só tarde de almoço
(como ocorreu com o Dep. Carlos Pimenta, que teve contas rejeitadas por ter um almoço com esse valor).
h) E é assim que Minas avança!
Com choque de gestão em cima dos educadores...
Sendo assim não é somente os educadores que perdem, a qualidade das escola diminui e o aprendizado como um todo se torna o que é, um remendo para propaganda política.

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